Sua colaboração faz a diferença

CLM indica alguns meios de como nossos colaboradores, parceiros e fornecedores podem ajudar nesse momento delicado das vítimas afetadas pelas enchentes no RS

A tragédia decorrente dos intensos temporais no Rio Grande do Sul continua a se desdobrar, com impactos devastadores. Segundo a Defesa Civil, o estado enfrenta uma situação crítica com 82,5 mil pessoas desalojadas, das quais 13,3 mil estão em abrigos temporários. O total de afetados abrange cerca de 510,5 mil pessoas em 317 municípios, além dos óbitos de pessoas e animais até o momento.

O Aeroporto Salgado Filho e a rodoviária de Porto Alegre estão fechados, comprometendo ainda mais a situação na capital, onde o nível do Guaíba superou a cota de inundação. O governo do estado declarou calamidade pública, facilitando o acesso a recursos federais para medidas de socorro e reconstrução.

A situação é agravada por um bloqueio atmosférico que promete mais chuvas nas próximas horas, com previsões de acumulados que podem superar os 400 milímetros.

Para aqueles que desejam ajudar, diversas organizações estão coordenando esforços de arrecadação de recursos e itens de primeira necessidade. Instituições como a Cruz Vermelha e campanhas locais em igrejas e centros comunitários estão aceitando doações. Além disso, várias plataformas online estão facilitando doações financeiras para apoiar as vítimas desta catástrofe. É um momento crucial para a solidariedade e apoio coletivo na reconstrução das comunidades afetadas.

Campanha de Solidariedade da CLM: Dobrando o Impacto!

 

A CLM está comprometida em fazer a diferença na vida das pessoas afetadas pelas recentes tragédias. Por isso, temos o prazer de anunciar que dobraremos todas as contribuições financeiras feitas por nossos colaboradores para apoiar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

 

Como Participar?

É simples! Envie um e-mail  para giovanna.gomes@clm.tech ou informe pelo Teams com o comprovante do valor que você doou. A CLM se encarregará de dobrar cada contribuição, ampliando o impacto de sua generosidade. Essa campanha estará em vigor até o dia 13 de maio, quando faremos o balanço geral.

Contamos com o apoio de todos para ajudar a reconstruir as comunidades afetadas. Juntos, podemos fazer mais!

Agora é com você! Confira como você pode ajudar!

Para aqueles que estão em São Paulo e desejam contribuir para as vítimas das recentes tragédias, a CLM selecionou cuidadosamente instituições e pontos de coleta onde você pode fazer doações tanto financeiras quanto de recursos materiais.

Pontos de Coleta de Materiais:

  • Agências dos Correios:

    A partir de hoje,  06/5) toda a rede de agência dos CORREIOS receberão doações para as vítimas do Rio Grande do Sul. Irão coletar e enviar gratuitamente os itens:

    • Alimentos da Cesta Básica
    • Produtos de Higiene Pessoal
    • Material de Higiene Seco
    • Ítens de Vestuário
  • Bases da GOLLOG: Estamos colaborando com a GOLLOG para facilitar a coleta em suas bases.
  • Rua Barão do Triunfo, 1655, Brooklin: Um ponto central para coletas no coração de São Paulo.

Além disso, para quem prefere fazer uma doação financeira, selecionamos instituições confiáveis que estão na linha de frente do auxílio. Agradecemos imensamente a sua disposição em ajudar e reforçamos que, unidos, nossa ajuda pode alcançar ainda mais pessoas necessitadas.

Kinder Centro de Integração da Criança Especial - POA

Fundada em 1988 pela fisioterapeuta Bárbara Fischinger, instituição sem fins lucrativos, que trabalha para atender gratuitamente bebês, crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência, buscando a educação, integração e reabilitação desses jovens.

Como ajudar: Para apoio financeiro clique aqui.

Fundação Pão dos Pobres - POA

Desde 1985 a Fundação Pão dos Pobres vem educando milhares de crianças para a vida, a escola e o trabalho. É com o auxílio de doações que a fundação trabalha para construir projetos de vida para mais de 1.200 jovens, a maioria deles em situação de pobreza, vulnerabilidade social ou violação de seus direitos.

Como ajudar: Para apoio fianceiro clique aqui.

Misturaí - POA

Campanha da ONG Misturaí que distribui quentinhas, cestas básicas, roupas e cobertores em Porto Alegre.

Como ajudar: pelo site da ONG.

Banco de Alimentos - POA

Entidade que coleta doações e leva até entidades assistenciais em Porto Alegre e outras cidades do estado.

Como ajudar: telefone (51) 3026-8020, site Doe Alimentos ou email bancodealimentos@bancodealimentos.com.br

A SUCESU-RS faz um chamamento aos profissionais e empresas do setor de TI para contribuírem com doações na vakinha online ou diretamente para a SUCESU-RS.

A SUCESU-RS é a Sociedade dos usuários de TI do RS, entidade com mais de 50 anos da qual tenho a honra de ser presidente. Por favor divulguem nos grupos de TI. Vamos nos mobilizar para ajudar a quem precisa. Ass. Henrique Portella

O Instituto Vakinha, o Pretinho Básico e o Badin Colono se juntaram para criar a maior campanha solidária do Rio Grande do Sul. 

Vamos arrecadar fundos para ajudar as famílias, escolas, abrigos e entidades assistenciais que sofreram com as chuvas fortes.

Faça a sua doação agora mesmo e ajude a fazer história junto conosco!

São mais de 633mil apoiadores que já arrecadaram mais de 33 milhões de reais!

 

Narrativa do Rogério, dono do distribuidor Mazer:

Aqui na grande Porto Alegre chega toda a água dos rios do norte, centro e serra do Estado. Rios grandes e de muito volume de água. Daqui tudo tem que sair pela Lagoa dos Patos para o Oceano por Rio Grande.

Tivemos as 3 maiores enchentes dos últimos tempos no Estado numa sequência. SETEMBRO aniquilou o interior e na Região Metropolitana foi média.

Na de NOVEMBRO, pegou a Região Metropolitana ainda com o  nível do Guaíba e da Lagoa muitíssimo cheios. Não foi tão catastrófica no interior, mais em POA foi trágica, rio Guaiba chegando a 3,46m de nivel na medição histórica do cais (segunda maior desde 4,71m de 1941)

Na de HOJE, o nível do Guaíba chegou em 5,30m na mesma medição do cais. O nivel do rio tava normal, mas foi muita chuva em todas as cidades de todos os rios que desaguam aqui.

Nos estudos hidrográficos, acima de 4m já alagaria todo o centro da cidade e bairros ao lado do rio. Estamos em 5,30m

Mesmo que as águas já comecem a baixar no interior, aqui na rgião metropolitana, quando começar a baixar, vai levar semanas para ficar em níveis possíveis de reconstituição. Porque as lagoas até o oceano são gigantes, estão até as tampas também, toda hora muda o vento para ventando sul e represa a água, canal de Rio Grande não suporta toda vazão, e assim por diante.

E as águas cidade adentro ainda seguem entrando, mesmo depois que o rio comece a baixar, as águas demoram um pouco para achar caminhos para entrar, mas depois entrarm e ficam por muito tempo até acharem os caminhos de volta para sair.

Só o que não pode acontecer agora: novas ondas fortes de chuva no interior, e trazer todo este volume de água de novo sobre esta bacia já transbordando.

Passei estes 3 dias dentro do rio e num bairro vizinho a Mazer participando de socorros. Realmente é surreal, grande parte das pessoas não vão voltar nunca mais para onde moravam. Estes dias tem sido de muito socorro, muita gente envolvida por agua e terra, mas poucos tem condições de fazer resgate de verdade, pois é preciso embarcações ágeis. Vários Estados enviaram helicópteros, as ações do exército são muito fracas perto do que deveriam ser, nosso Estado não tem equipamentos nem perto do que precisaria, e tem muita operação de risco que somente helicópteros podem resgatar, ficando para trás dezenas de milhares de outras operações de risco ou nem tanto risco, mas que tem prazo para serem realizadas, pois cada 24h de espera a água pode tapar mais meio piso de uma casa.

Só para exemplificar, tenho uma casa de lazer na beira no rio, que já é considerada alta e tem 2 pisos. No feriado da quarta-feira, já sabendo que as águas chegariam naquela noite, fui com 4 marceneiros desmontar e subir tudo para o andar de cima. Sexta final da tarde fui lá salvar os cachorros e mesmo e já tava chegando no segundo piso. Pelo que subiu desde lá, deve ter chagado próximo a 1m do teto do segundo piso. Os dogs consegui.. rsrs

Na Mazer, até agora, já foram reportados 35 funcionários que deixaram suas casas, ou perderam tudo ou quase tudo. Ainda não temos o número nem aproximado.

Nossa sede matriz está alagada, ilhada, no distrito industrial. Achávamos que não poderia entrar, mas esta noite e hoje romperam pontilhões e outros pontos que estavam contendo muita água represada, e subiu rápido. Sem energia desde sexta-feira, água no peito pelo pátio, e 50cm dentro da sede. Dificílimo acesso para resgate de equipamentos, disaster recovery em andamento, etc etc..

Mas o foco do final de semana foi evitar saqueamento, invasão, reforçar guarda no meio do nada e nada acessível, pois a vila toda ao lado não teve resgate e só sobrou invadir as empresas e se abrigar, pois tiveram seus casebres totalmente cobertos e ficaram ilhados. Invadiu a indústria ao lado, e ontem a noite tiramos 80 prioridades de lá com apenas um jet sky, depois de muito tentar socorro via autoridades.

Desculpe não dar conta nas respostas. Desde já agradeço a comoção e ímpeto de ajudar de Todos. Vou pedir para nosso RH concentrar todas sugestões de doações para que realmente seja garantido que chegue onde faça toda diferença.

Ainda, sobre ações, ainda esta no 1º ato que são salvamentos e abrigos. De um dia para o outro mutirões em todo lugar, o povo saiu pra tua e surgiram abrigos em tudo que é lugar que imaginam, tudo muito organizado pelas pessoas. Desde esperar as vitimas com cobertores e comida na beira dos barcos, conduções e abrigos, carinho, grupos que se multiplicaram da noite para o dia. Chama a atenção o quanto os resgatados que são mais miseráveis não sabem reagir com um tratamento que nunca tiveram em condições normais.

Então, o segundo ato que será mais custoso, limpeza e reconstrução. Casas, escolas, empresas devastadas de verdade,  estradas, infra-estruturas diversas das cidades. Minha opinião, se não voltar a chover muito, 10 dias para voltar água e baixar as águas totalmente da cidade. Depois reconstrução. O Estado, anos.